quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Mocotó Gaúcho

O prato foi criado pelos escravos devido aos seus ingredientes ricos e nutritivos. Este prato tem sua origem remontada no século XIX. Na época das charqueadas, os escravos encontraram nessa substanciosa mistura de ingredientes a solução para seu sustento. As partes do boi desprezadas pelos patrões, como pata, úbere, ou como falam aqui na região dos pampas, “ubre”, tripa grossa, e outros pedaços menos nobres, eram recolhidas pelos escravos, que as limpavam e as colocavam a ferver.
Quando voltavam da extensa jornada de trabalho, o cozido estava no ponto. Ao perceber os bons resultados que o mocotó proporcionava à saúde dos escravos, os senhores começaram também a comê-lo e enriqueceram a receita com lingüiça, feijão branco, ovos, tempero verde e outros ingredientes.
Aqui no Rio Grande do Sul, o mocotó é especialmente saboreado no inverno, em virtude de ser um prato quente, com grande fonte de calorias e ideal para as temperaturas frias da região. Uma característica do mocotó gaúcho é que além da pata bovina é acrescido de dobradinha como elemento fundamental do prato.
O mocotó é um dos pratos mais tradicionais da culinária brasileira e cai bem principalmente quando o frio chega.
O preparo não é difícil, mas não pense que fica pronto de uma hora para outra. O segredo da receita está justamente no cozimento dos ingredientes, o que leva um tempo considerável.
Quanto mais cozimento, mais consistência. Ponto a favor para o mocotó: os ingredientes são baratíssimos.
Aprenda a fazer este prato cheio de energia e surpreenda-se com o resultado.
Mocotó
Ingredientes
- 4 patas muito bem lavadas
- 2 kg de mondongo
- 1 tripa grossa
- 1/2 kg. de lingüiça calabresa ou campeira
- 1 kg. de feijão branco
- 2 colheres de sopa de óleo
- 2 cebolas
- 4 tomates
- Sal temperado a gosto
- 2 folhas de louro
- 4 dentes de alho
- ovos duros picados
- salsinha e cebolinha picadas

Modo de preparar
Pôr a carne a ferver (de véspera), em água fria, com todos os temperos, até despegar o osso das patas. Deixar de véspera, também, uma ou duas xícaras de feijão branco de molho. Cozinhar o feijão e reservar. Fazer um refogado com cebolas, tomates, alho, louro, salsa, cebolinha e aí refogar os miúdos picados e a linguiça em pedaços. Acrescentar a água em que foram aferventados as patas  e as patas já bem cozidas. Deixar ferver bastante. Meia hora antes de servir, juntar o feijão branco. Enfeitar com ovos duros e tempero verde picados.
Bom apetite!

Pastel de Papas

Traduzindo para o português, torta argentina de batatas e carne moída. Esta receita me fascina por ser simples e barata, além de ser uma ótima pedida para os dias frios por tratar-se de um tipo de gratinado.
O pastel de papas é um prato muito versátil. Abaixo segue a receita clássica, mas dependendo de sua criatividade, o recheio pode ser preparado com frango ou presunto e queijo.

Origem

A batata é originária do Peru, onde fora cultivada desde eras imemoriais pelo povo inca, sendo chamada de "papa" na língua quínchua. Ainda em nossos dias, nos países andinos, produzem-se e comercializam-se mais de 200 variedades diferentes de batatas.
Recente pesquisa baseada no DNA comprovou que todas as variedades da batata descendem de uma única variedade de planta originária do sul do Peru. Esta mesma pesquisa evoca evidências arqueológicas de que o vegetal ali já era cultivado há 7.000 anos para efeitos de alimentação humana. 
Em 1570 a batata foi levada para a Espanha, de lá se disseminando para a Europa e depois para todo o mundo. Atualmente, a cultura mundial atinge a cifra de cerca de 300.000.000 toneladas/ano.
A batata é rica em grãos de amido, armazenados nos aminoplastos.
A batata tem vitamina B e C e é rica em ferro e zinco. 

 PASTEL DE PAPAS

·                     Ingredientes
- 1 kg de batatas
- 1 kg de carne moída
- 1 cebola média cortada em rodelas finas
- 1 pimentão vermelho pequeno picado
- 2 dentes de alho moído
- 100 g azeitonas sem caroço picadas
- 50 g de uvas passas hidratadas na água (opcional)
- 3 ovos cozidos cortados em rodelas
- 1 tomate bem maduro picado
- Sal e pimenta a gosto
- 1 colher (sopa) de açúcar cristal
- 1 colher (sopa) de margarina
- 1 xícara de leite quente

              Modo de Preparo
  1. Cozinhe as batatas com sal
  2. Enquanto isso, em uma panela, doure a cebola e alho.
  3. Coloque a carne moída com o tomate e frite.
  4. Coloque o sal, a pimenta, e o quanto baste de água para cozinhar.
  5. Quando estiver quase cozido adicione as azeitonas, as uvas passas e o pimentão.
  6. Misture bem, quando a água secar desligue e reserve.
  7. Quando as batatas estiverem cozidas, bata na batedeira com uma  pitada de sal, a margarina e o leite (coloque aos poucos para não ficar muito mole nem muito seco)
  8. Unte uma travessa média, coloque a primeira camada de purê, a segunda de carne moída com os ovos por cima, a terceira de purê e assim até terminar, sendo a última com o purê.
  9. Salpique com o açúcar cristal e leve ao forno para dourar
A receita acima serve 6 pessoas.
Bom apetite!

Peito de frango em Crosta de Ervas

Os dias frios realmente nos pegam “de jeito”. Comemos em excesso e, como se não bastasse, alimentos mais gordurosos para podermos suprir as intempéries do clima.
Nesta edição, falarei sobre um prato que teve sua origem na cozinha francesa, mas também é muito apreciado na Itália e até mesmo na América do Sul. Os empanados são carnes, ou insumos, nos quais são agregados um tipo de crosta, chama-se empanamento, ou seja, passar pão por fora, cobrir com pão.
Os tipos mais comum de empanados são:
Milanesa (farinha de trigo, depois ovo, depois farinha de rosca)
À doré (ovos e farinha de trigo)
Além destes não podemos deixar de falar sobre o tempurá japonês, feito com farinha de trigo e cerveja gelada, o que forma uma “casquinha” finíssima, realmente muito apreciada por todas as culturas. Existe uma variedade enorme de tipos de empanados, somente variando os ingredientes básicos como: Farinha de rosca, pão grosseiramente ralado e queijo.
O principal inconveniente a respeito de consumirmos empanados, é a grande quantidade, realmente maléfica, de gorduras saturadas provenientes da fritura. Na receita abaixo envio uma versão mais leve e feita no forno, reduzindo assim os níveis de colesterol.

Peito de frango em crosta de ervas

Ingredientes:

1 cebola ralada
2 dentes de alho ralados
1 colher de café de Ervas finas
Noz-moscada a gosto
6 filés de peito de frango
1 1/2 copos de leite
2 dentes de alho picadinhos
Pimenta o Reino moída e sal a gosto
4 colheres de sopa de mel 

Crosta de ervas:
2 pães dormidos com casca. 
salsinha a gosto
Ervas finas
Sal e Pimenta a gosto
Noz-moscada a gosto

Preparação:

Tempere os peitos de frango com a cebola, o alho, orégano, ervas finas, noz-moscada, o sal e a pimenta.
Espalhe com o auxílio de uma colher ou de pincel em silicone o mel. Cubra com o leite. Deixe descansar na geladeira por 30 minutos.
Retire e escorra os filés de frango.
Reserve.

Rale os pães generosamente.
Tempere a "farofa" do pão com o orégano, as ervas, a noz-moscada, o sal e a pimenta.
Empane os filés de frango nesta mistura. 

Unte uma assadeira/refratário com azeite. Leve os filés ao forno pré-aquecido por aproximadamente 45 minutos.
Como acompanhamento, sirva salada verde ou então o acompanhamento de sua preferência.
E... 

Bom Apetite, Sempre !!!

Desmistificando a pizza

Prezados amigos;

Pizza (também grafada piza em Portugal) é uma preparação culinária que consiste em um disco de massa fermentada de farinha de trigo, regado com molho de tomates e coberto com ingredientes variados que normalmente incluem algum tipo de queijo, carnes preparadas ou defumadas e ervas, normalmente orégano ou manjericão, tudo assado em forno por um pizzaiolo.

História

A história da pizza começou com osegípcios. Acredita-se que eles foram os primeiros a misturar a farinha com água. Outros afirmam que os pioneiros são os gregos, que faziam massas a base de farinha de trigo,  arroz ou grão de bico e as assavam em tijolos quentes. A novidade foi parar na Etrúria, na Itália.
Ao contrário do conhecimento popular, apesar de tipicamente italiana, os babilônios, hebreus e egípcios já misturavam o trigo e amido e a água para assar em fornos rústicos há mais de 5000 anos. A massa era chamada de "pão-de-abraão", muito parecida com ospães árabes atuais, e recebia o nome de piscea.
Os fenícios, sete séculos antes de Cristo, costumavam acrescentar coberturas de carne e cebola ao pão; os turcos muçulmanos adotavam esse costume durante a Idade Média e por causa das  Cruzadas essa prática chegou à  Itália pelo porto de Nápoles, sendo em seguida incrementada dando origem à pizza que conhecemos hoje.
No início de sua existência, somente as ervas regionais e o azeite de oliva eram os ingredientes típicos da pizza, comuns no cotidiano da região. Os italianos foram os que acrescentaram o tomate, descoberto na América e levado a  Europa pelos conquistadores espanhóis. Porém, nessa época a pizza ainda não tinha a sua forma característica, redonda, como a conhecemos hoje, mas sim dobrada ao meio, feito um sanduíche ou um Calzone.
A pizza era um alimento de pessoas humildes do sul da Itália,  quando, próximo do início do primeiro milênio, surge o termo "picea", na cidade de Nápoles, considerada o berço da pizza. "Picea", indicava um disco de massa assada com ingredientes por cima. Servida com ingredientes baratos, por ambulantes, a receita objetivava "matar a fome" principalmente da parte mais pobre da população. Normalmente a massa de pão recebia como sua cobertura toucinho, peixes fritos e queijo.
A fama da receita correu o mundo e fez surgir a primeira pizzaria que se tem notícia, a Port'Alba, ponto de encontro de artistas famosos da época, tais comoAlexandre Dumas, que inclusive citou variações de pizzas em suas obras.

Tipos de pizza

A variedade de coberturas que se pode colocar sobre uma pizza é quase infinita, entretanto, algumas preparações são tradicionais e têm fiéis seguidores:
  • Margherita: queijo mussarela e folhas de manjericão (nomeada em homenagem à princesa-consorteMargherita di Savoia
  • Mozzarella: tomate, queijo mozzarella, orégano e azeitonas pretas;
  • Portuguesa: tomate, presunto, queijo mozzarella, cebola, ovos cozidos e azeitonas pretas e/ou verdes;
  • Calabresa: tomate, linguiça calabresa, cebola e azeitonas pretas;
  • Toscana: tomate, queijo mozzarella misturada com linguiça Toscana moída e azeitonas pretas;
  • Pepperoni: tomate, queijo mozzarella, rodelas de salame pepperoni e azeitonas pretas;
  • Quatro queijos: tomate, queijos mozzarella, gorgonzola, parmesão ecatupiry e azeitonas pretas (há variações em três e cinco queijos);
  • Pomodoro: tomate, queijos mozzarella e parmesão ralado, alho e azeitonas pretas;
  • Alice ("anchova" em italiano) ou Aliche: tomate e anchovas.
Ingredientes
Rendimento: 6 porções
Massa
350 g de farinha de trigo
30 g de fermento em pó
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 colher (chá) de açúcar
sal
Cobertura
350 g de tomates maduros.
400 g de mozarela de búfala ou comum se preferir
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
folhas de manjericão fresco
sal

Obs. Se optar por manjericão seco, adicioná-lo no momento em que colocar a mozarela e o tomate. Ao invés do manjericão pode-se usar orégano ou outro tempero de preferência. A partir desta massa e cobertura pode-se obter diversas outras pizzas, acrescentando-se ingredientes variados como azeitonas, anchovas, cogumelos, embutidos etc...  

Vale destacar que a verdadeira pizza Margherita é a da receita acima, tricolor, com as típicas cores da bandeira italiana: a cor verde do manjericão, a vermelha do tomate e a branca da mozzarella. Foi criada em homenagem à Rainha Margherita por Rafaele Esposito, uma pizzaiolo Napolitano.

Modo de preparo.
1 - Dilua o fermento com uma colher de sopa de farinha de trigo em água morna. Deixe repousar, em local quente, coberto por um pano, por uma hora, aproximadamente.

2 - Coloque a farinha de trigo sobre uma superfície lisa, abra um a cova no centro e coloque aí o fermento, o sal, o açúcar e o azeite. Misture e, gradativamente, vá colocando água e sovando até obter uma massa lisa e elástica que se desprenda das mãos.

3 - Faça uma bola com a massa  e deixe repousar, em local quente, por duas horas ou até que dobre de tamanho.

4 - Amasse ligeiramente e, com um rolo, abra a massa. Sove novamente e faça uma bola. Deixe fermentar por mais uns 15 minutos.

5 - Abra a massa com um rolo e coloque-a sobre uma travessa plana untada. Unte a superfície com um pouco de azeite de oliva.

6 - Descasque os tomates, corte-os ao meio, remova as sementes e pique-os. Corte a mozarela de búfala em fatias finíssimas.

7 - Cubra a massa com a mozarela, por cima coloque os tomates e regue com o azeite de oliva.

8 - Leve para assar em forno pré aquecido, a 220 graus centígrados por 20 minutos ou até que a massa esteja assada.

9 - Faltando cinco minutos para a pizza ficar pronta, coloque as folhas de manjericão. 



Salpicão de Língua bovina

O Salpicão de língua bovina.

 A Língua Bovina:

Assim como os miúdos, a língua, rica em gorduras, possui considerável teor de vitaminas do complexo B, principalmente de vitamina B12. Tem como principal benefício, o fato de representar uma fonte de proteínas de baixo custo. Além de possuírem em sua composição o Potássio. Os inconvenientes deste tipo de carne é que são muito ricos em colesterol e dependendo da procedência podem armazenar toxinas.
Ingredientes:
- 2 línguas bovinas
- Sal a gosto
- 2 folhas de louro
- 3 cebolas grandes cortadas à Juliana (em tirinhas)
- 2 pimentões cortados à Juliana
- 200 gr de presunto cortado à Juliana
- 200 gr de mussarela cortada à Juliana
- 2 xícaras de maionese
- suco de 1 limão
- cebolinha verde para decorar
- Batata palha para decorar
Cozinhando a língua:
Em uma panela de pressão coloque as línguas para cozinhar com uma pitada de sal e as folhas de louro. Cozinhe por vinte minutos, marcar o tempo assim que a panela de pressão começar a ferver. Passados vinte minutos, escorra as línguas, reserve o caldo quente. Neste Caldo você ira mergulhar a cebola e os pimentões em tirinhas para que percam a acidez. Deixe por 10 minutos. Com auxílio de uma peneira, lave bem as tirinhas em água corrente para que esfriem.
Retire toda a pele que cobre a língua. Ela sai muito fácil usando as mãos mesmo. Corte a língua em tirinhas bem finas e reserve.
Preparando Salpicão:
Em uma bacia ou recipiente que seja possível misturar o salpicão, coloque as tirinhas de língua, as tirinhas de cebola, pimentão, presunto e queijo. Tempere com suco de limão e sal a gosto. Acrescente a maionese e misture muito bem. No momento que vai servir acrescente a batata palha e cebolinha verde. Servir gelado como acompanhamento, salada ou entrada.
Bom Apetite! Sempre!


  

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Exotic Foods of the Philippines Part 1

Em Casa Com Jamie Oliver - Pizza - Parte 1

Gordon Ramsay: Linguine

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nhoque

O gnocchi ou inhoque (forma aportuguesada da palavra italiana gnocchi) é um prato amplamente difundido no mundo todo. O inhoque é freqüentemente preparado a base de batata e  farinha de trigo, mas encontramos variações com abóbora, espinafre, beterraba mandioca, mandioquinha(batata baroa) e ricota .
O termo correto em português é inhoque, apesar de que a palavra nhoque já está caindo em uso popular.

Tradição

Há uma tradição, cuja origem é incerta, de se colocar uma nota de R$ 1 ou US$ 1 (ou 1 unida da moeda do país) sob o prato de "gnocchi" todo dia 29 do mês, visando dar sorte. No Brasil tal tradição tem seu início bem definido. Foi em 1989 no Restaurante Quattrino de São Paulo, que a proprietária, Mary Nigri, colocou essa dita tradição italiana em prática. Esse costume existe naArgentina, Uruguay, Estados unidos e em outros locais. Mary tomou conhecimento dessa tradição por uma amiga, cujo genro era ítalo-americano e trouxe o costume, que era comum nas colônias italianas dos EUA. Mary, em viagem àItália, por todo o país, não localizou nada dessa tradição, talvez já extinta. Ouviu apenas uma lenda, em Sorrento, sobre um casal de velhos que dera um prato de "gnocchi" a um mendigo, num dia 29, e todos os três tiveram lucros inesperados a seguir.

Nhoque de mandioca com molho de charque e nata

Ingredientes do nhoque

1 kg de mandioca cozida e espremida
100 g de queijo ralado
1 ovo
1 batata cozida e espremida
Sal a gosto
Farinha de trigo o suficiente

Modo de preparo:

- Misture tudo até ficar uma massa consistente
- Enrole e corte os nhoques
- Colocar aos poucos em água fervendo
- Assim que subirem à superfície retire com escumadeira e coloque em refratário

Molho de charque com nata

Ingredientes
- 500 gr de charque
- ½ cebola bem picadinha
- 1 colher de manteiga
- ½ copo de vinho branco seco
- 500 gr de nata (creme de leite fresco)
- 4 colheres de sopa de molho de tomate de sua preferência

Modo de preparo:
- Cozinhe o charque por 30 minutos até que fique macio
- desfie e charque e reserve
- Em uma panela frite a cebola na manteiga ate que doure, em seguida acrescente o charque desfiado e o molho de tomates.
- logo após, na hora de servir, misture a nata e vinho branco ao molho, deixe cozinhar por 3 minutos e esta pronto, é só misturar o molho no nhoque e servir com queijo parmesão ralado.
Bom Apetite sempre!

Pasta Carbonara

História
Carbonara ou Spaghetti alla Carbonara é uma receita tradicional Italiana de massa. O seu nome é derivado da palavra italiana carbone, que significa carvão. Acredita-se que tenha sido uma receita apreciada pelos preparadores de carvão vegetal dos montesapeninos, na região italiana daÚmbria. Outras teorias apontam, por outro lado, que o nome se deve apenas à cor escura da pimenta preta recém móida, que usada na sua preparação.
A receita original de Roma é preparada comovos, queijo parmesão, queijo pecorino romano, toucinho, pimenta preta e azeite.A nata não é um ingrediente da receita original, não sendo normalmente utilizadas com massa no centro da Itália. O toucinho mais utilizado é o denominado guanciale, preparado com bochecas de porco. Pode, contudo, ser substituído por outros toucinhos ou Bacon. O resultado final da receita original não é uma massa com um molho abundante: os ovos e o queijo aderem aos fios de massa, formando uma espécie de capa, com pedaços de toucinho espalhados.
Existe também uma receita anglo-americana conhecida apenas por carbonara, confeccionada com nata, creme de leite ou molho branco, ovos, queijo parmesão (e por vezes com queijo pecorino romano) e toucinho pancetta (bacon). Algumas receitas americanas também incluem sal, pimenta(branca ou preta) e/ou alho. Por vezes, são também adicionadas ervilhas para que o prato fique com mais cor. Esta receita fica normalmente com mais molho que a versão italiana.
Em ambas as versões da receita, os ovos são adicionados crus ao molho e acabam por cozer apenas com o calor da massa.
A versão anglo-americana é, por vezes, servida também com cogumelos.
Tal como a maior parte das receitas tradicionais, as origens deste prato são obscuras, existindo diversas lendas. Por vezes, refere-se que possa ter nascido na Roma antiga. Como o nome deriva da palavra italiana para carvão, alguns acreditam que tenha sido uma refeição suculenta para os trabalhadores do carvão na Itália. Outros dizem que antigamente era feita sobre grelhadores de carvão. Ainda outros sugerem que as manchas pretas de toucinho e pimenta se assemelham a pequenos pedaços de carvão, o que poderia explicar o nome. Também foi sugerido que poderia ter sido inventado pelos membros da Carbonária, uma sociedade secreta italiana.
O prato não era conhecido antes da Segunda guerra mundial, não estando presente no livro clássico da culinária italiana La Cucina Romana, da autoria de Ada Boni, datando de 1927. Pensa-se que terá tido origem em zonas montanhosas fora de Roma e não dentro da cidade, mais concretamente nos montes apeninos (que é a cadeia de montanhas que cobre a maior perte central da Itália). A sua popularidade começou após a segunda guerra mundial, quando muitos italianos comiam ovos e toucinho fornecidos por tropasnorte-americanas. Também se tornou popular entre as tropas norte-americanas estacionadas na Itália. Quando regressaram a casa, tornaram a receita popular nos EUA.
Outras teorias apontam que o primeiro a dar-lhe um nome foi o escritor culinário napolitano Ippolito Cavalcanti, que publicou a receita pela primeira vez no ano de1839, no seu livro Cucina teorico-pratica.
Uma outra hipótese indica que o prato pode ter tido origem em Carbonia, uma povoação a oeste de Cagliari, fruto da criatividade de um cozinheiro talentoso, que acabaria por se mudar para Roma, à procura de trabalho. Diz-se que o prato teria tido tanto sucesso que o cozinheiro, talvez por timidez, lhe acabaria por dar o nome da sua terra, em vez do seu.
Ingredientes
500 gr de espaguete cozido(s)
2     lata(s) de creme de leite
250 gr de parmesão ralado(s)
250 gr de bacon picado(s)
1     colher(es) (sopa) de margarina
3     dente(s) de alho picados
quanto baste de sal
quanto baste de orégano
MODO DE PREPARO
Frite o bacon na margarina até ficar crocante. Retire-o e reserve. No óleo que ficou na panela, refogue o olho até dourar. Misture o creme de leite e o queijo, mexendo sempre. Tempere com o sal e o orégano. Coloque o espaguete em uma travessa, cubra com o molho e espalhe o bacon por cima.
Bom Apetite! Sempre!

Filé ao molho de nata

A nata
A nata ou creme de leite é a camada de gordura do leite que se forma à superfície, muito utilizada em culinária e doçaria e também como principal ingrediente da manteiga.
No leite fresco em repouso, a porção gorda, mais leve que a água, forma uma camada de nata à superfície, que pode ser removida para uso posterior; esta nata tem apenas 30% da gordura do leite. Nos paísesindustrializados, no entanto, a nata é extraída do leite por centrifugação e depois tratada termicamente para se conservar mais tempo.
Uma das formas mais conhecidas de utilizar a nata é batendo-a para lhe incorporar ar, tornando-se assim uma fina espuma que se pode misturar ao café no capuccino, mas geralmente se mistura com açúcar muito fino, para formar o chantili.
Outra forma usual é adicionar nata a um molho decozinhar carne, como no bife à Marrare ou, junto com cogumelos, no estrogonofe.
A nata pode também ser fermentada para formar a nata ou creme azedo(sour cream), utilizado em algumas comidas dos Estados Unidos e também no borsch e nos pelmiénes da culinária da Rússia, Ucrânia e vizinhos. Uma outra fermentação produz uma espécie de queijo, por vezes chamado "queijo-creme".
Tenho duas sugestões:

Filé ao molho de nata

Ingredientes:
1.200 kg de filé mignon
Sal à gosto
Pimenta do reino à gosto
Para o molho:
350 gr de nata (creme de leite fresco)
2 colheres de vinho branco barato
½ copo de leite
½ cubo de caldo de carne
1 colher de sopa de maisena
Noz-moscada à gosto

Modo de preparo:
1-      Limpe, corte e tempere os medalhões de filé mignon
2-      Em uma panela de ferro grelhe os filés até o ponto desejado
3-      Após grelhar os filés, use a mesma panela em que foi grelhada a carne para prepaprar o molho. Agregue a nata o leite, a noz-moscada, o vinho branco, o caldo de carne e por último a Maisena diluída em um pouco de leite.
4-      Misture todos os ingredientes até que fique um molho de consistência homegênea e lisa. Engrosse com a maisena até chegar no ponto de um creme.
Esta receita é muito popular na Alemanha e Áustria. O sabor particular deste molho vem do “fundo de carne”, ou seja, da crosta que fica no fundo da panela onde foi grelhada carne. Este fundo acrescenta sabor e cor ao molho de nata.

Se você não dispõe de filé mignon e quer preparar esta receita com uma carne de segunda, abaixo seguem as instruções:

Ingredientes:
1.200 kg de agulha
Os mesmos ingredientes da receita acima.
Observação: Como a agulha é uma carne mais rígida que o filé, coloque a agulha cortada em pequenos cubos e deixe-a fritar, agregando água quando a panela secar, ou até que a carne fique macia. Após dourar a carne temperada com sal e pimenta ao seu gosto, acrescente o resto dos ingredientes na panela e engrosse no final com maisena.
Dica: Nunca deixe a nata ferver por muito tempo ou leve-a ao forno. Desta maneira evita-se que a gordura da nata de separe (fique dissorada) do molho!
Bom apetite sempre!